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Pneus Run on Flat

Os pneus Run on Flat são pneus com os flancos reforçados que permitem suportar a carga em caso de perda de pressão. Ao contrário do pneu standard, o automobilista pode continuar a circular até 80kms. Deve simplesmente adaptar a velocidade do veículo para um máximo de 80km/h, podendo dessa forma dirigir-se com toda a segurança a um especialista para substituir o pneu.

Vantagens chave:

  • Maior segurança em caso de furo, em comparação com um pneu standard.
  • Mantém o controlo do veículo e reduz o risco de o pneu saltar da jante.
  • Possibilidade de continuar a circular durante 80kms a 80km/h no máximo.

Nota: Os pneus Run on Flat podem ser sujeitos a reparação! Poderão ser reparados uma única vez de forma a garantir o potencial de rodagem em modo vazio durante 80kms a 80km/h. O facto de reparar um furo não renova o potencial. Para decidir se um pneu é reparável ou não, o mesmo deverá ser examinado por um especialista e sempre desmontando-o da respectiva jante. Apenas estão permitidas as reparações na zona da banda de rolamento e nunca nos flancos, com as mesmas limitações de um pneu standard.


Controlo do Desgaste do Pneu

O controlo do desgaste deve-se fazer em vários pontos do pneu. Este controlo pode-se fazer com um medidor de profundidade ou profundímetro, assim como observando os indicadores de desgaste da banda de rolamento (indicadas no flanco com um símbolo, se for o caso).

Se o pneu atingiu o limite legal de 1,6mm ou de desgaste técnico, este deve ser desmontado e substituído.

Deve-se consultar um profissional em caso de um fenómeno de desgaste anómalo ou de uma diferença de desgaste entre os pneus do mesmo eixo.

Controlo da Pressão dos Pneus

A pressão dos pneus deve ser controlada regularmente de forma a prevenir o desgaste prematuro dos mesmos. As pressões devem ser adequadas á carga nos eixos e á velocidade do veículo. Conduzir com a pressão correcta é essencial para maximizar a performance, a travagem, a tracção e a vida útil do pneu.

Enchimento insuficiente: Um pneu perde pressão com o passar do tempo, por isso é necessário ajustá-lo periodicamente; esta comprovação permitirá detectar qualquer perda anormal de pressão, sendo que a verificação deve ser feita em todos os pneus do veículo incluindo o sobresselente. A utilização de um veiculo equipado com pneus com uma pressão de enchimento insuficiente leva a uma subida anormal da temperatura de funcionamento e pode provocar uma deterioração dos componentes internos. Esta deterioração é irreversível e pode provocar a destruição do pneu com uma enorme perda de pressão. As consequências de circular com uma pressão de enchimento insuficiente não são necessariamente imediatas e podem aparecer inclusivamente depois da correcção. Uma pressão insuficiente aumenta a perda de rendimento quilométrico do pneu e o risco de entrar em aquaplaning.

Enchimento excessivo: Um pneu demasiado cheio pode provocar um desgaste rápido e irregular e levar a uma maior sensibilidade aos embates (dano da banda de rolamento, ruptura de carcaça). É recomendável que a pressão dos pneus seja verificada quando os pneus estejam frios. Se essa verificação é feita após rodagem, com o pneu quente, não deve ser esvaziado ou retirar pressão, uma vez que a pressão aumenta com a temperatura.

Duração de um Pneu

Os pneus têm diferentes tipos de compostos de borracha com propriedades imprescindíveis para o bom funcionamento. Para cada pneu, esta evolução depende de múltiplos factores como o clima, condições de armazenamento, condições de utilização, pressão de enchimento, danos oriundos do estado das rodas, que tem influência durante o ciclo de vida do pneu. Por estes motivos recomenda-se verificar os pneus de forma regular por um profissional qualificado, o qual determinará se o pneu está em condições de continuar a circular.

Quanto mais velho é um pneu, mais aumenta a probabilidade de substitui-lo, devido ao envelhecimento relacionado com o armazenamento e/ou a sua utilização, ou a outros factores detectados durante a sua verificação. Como precaução, mesmo que o seu estado pareça ser aceitável e não tendo alcançado o limite legal, recomenda-se substituir os pneus com 10 anos de antiguidade a contar da data de fabrico. A data de fabrico do pneu está marcada no flanco com os 4 últimos dígitos de um código que começa com as letras “DOT”. Por exemplo, um código que termine em “1015” indica que o pneu foi fabricado na semana 10 do ano 2015.

Ao optar por não respeitar estas recomendações pode degradar as performances do veiculo, provocar problemas no comportamento e/ou disfunção do pneu e, colocar em perigo a segurança do condutor e dos seus passageiros.


Rotação dos Pneus

Para optimizar o desgaste e a quilometragem dos pneus, é aconselhado trocar os pneus da frente com os de trás, sem os cruzar entre a esquerda e a direita, a cada 8.000-10.000km (excepto se os pneus da frente e de trás tiverem medidas diferentes).


Reparação de Pneus

Nem todos os danos, por mais pequenos que sejam, são reparáveis. As reparações devem ser realizadas por um profissional com a formação e qualificação necessária para o efeito, sendo que antes de efectuar a mesma, o profissional deve examinar minuciosamente o pneu. O técnico que realiza a reparação é somente responsável pela eficácia e duração da reparação.

Um pneu que tenha rolado com baixa pressão ou esvaziado pode ter tido danos irreversíveis, e só uma verificação exaustiva do interior do pneu permitirá diagnosticar se o pneu está em condições de circular. A desmontagem do pneu é assim indispensável para decidir com segurança o seu estado real e o tipo de reparação necessária. Se a área danificada for maior que 6mm ou localizada nas áreas de parede/ombro/talão, então o pneu deve ser substituido.

Em caso de furo, a injecção de produtos de estanquicidade pela válvula só podem ser uma solução parcial e provisória. Estes produtos podem dar problemas de compatibilidade com o pneu, a válvula, sensor de pressão, etc.


Válvulas

Ao montar os pneus novos num veículo recomenda-se também a substituição das válvulas por outras novas do tipo correcto. Quando se realiza a verificação periódica dos pneus também se deve ver se as válvulas têm os núcleos correctos e bem atarraxados. É importante substituir os núcleos das válvulas quando necessário, pois eles fornecem uma protecção importante contra perdas de ar.

Nota: as câmara de ar não devem ser usadas, em quaisquer circunstancias, dentro de pneus marcados como tubeless (sem câmara).


Montagem de pneus novos no eixo traseiro

Se optar por trocar só dois pneus, recomenda-se, para melhorar o controlo e reforçar a segurança, montar no eixo traseiro os pneus novos ou os que estiverem em melhor estado. Este conselho é válido para os veículos tipo tracção ou propulsão com a mesma dimensão no eixo dianteiro e traseiro.


Alinhamento de Direcção do Veiculo

Por alinhamento de direcção entende-se as condições geométricas de todos os ângulos característicos do veículo. É aconselhável verificar periodicamente a geometria do veículo. Essas verificações são necessárias se os pneus apresentarem desgaste irregular da banda de origem. Cada vez que um pneu é montado numa jante, o conjunto deve ser equilibrado. Isto é importante tanto para a segurança como para maximizar a performance e vida do pneu.


Equilibrio de Rodas

A consequência de um equilíbrio incorreto nas rodas dianteiras ou traseiras traduz-se em vibrações, que são percetíveis no volante, a diferentes níveis de velocidade. O equilíbrio das 4 rodas é indispensável para o conforto de condução e para manter as performances dos pneus.As máquinas de equilíbrio devem ter sistema de centragem compatível com a tampa da roda metálica e estar calibradas seguindo as recomendações dos fabricantes.


Pneus de Inverno

Com temperaturas abaixo dos 7ºC é aconselhado a montagem de pneus de Inverno, concebidos especificamente para enfrentar essas condições climatéricas. Este tipo de pneu deve ser sempre montado nos 2 eixos, e que no mesmo veículo não se misturem pneus de Verão e de Inverno. O código de velocidade de um pneu de Inverno (marcado M+S na parede) pode ser inferior ao de um pneu de Verão. Este factor implica uma velocidade de condução mais baixa.


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